quinta-feira, 19 de abril de 2012

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Técnicos vistoriam área atingida por vazamento de petróleo em Campos

Técnicos do Ibama, da Agência Nacional de Petróleo (ANP), do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e da Marinha sobrevoam nesta sexta-feira a área atingida pelo vazamento de petróleo em um poço da companhia Chevron Brasil, na Bacia de Campos, litoral do Rio de Janeiro. Após a vistoria, os órgãos publicarão uma nota oficial com informações sobre o caso.
A Polícia Federal anunciou que abrirá um inquérito para apurar se a petrolífera perfurou a uma profundidade além do que estava planejado. Segundo o delegado Fábio Scliar, chefe da Delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da PF, há indícios de que irregularidades teriam provocado uma rachadura no fundo do leito marítimo. A equipe responsável pela perfuração será ouvida nos próximos dias.
No fim da noite desta quinta, após a ANP afirmar que a primeira fase do fechamento das fendas da jazida estava concluída, a Chevron Brasil anunciou que o vazamento tinha se reduzido a um "gotejamento ocasional". 

Imagem de satélite mostra área atingida por mancha de petróleo 
Imagem de satélite mostra área atingida por mancha de petróleo 
Segundo o comunicado, o volume de óleo visível na superfície era de cerca de 65 barris/dia. Antes, estimava-se um valor entre 400 e 650 barris. A mancha teria 8 km de extensão por 300 m de largura e, sem contornos regulares, 1,8 km2 de área. Ambientalistas, entretanto, contestam a informação. De acordo com um representante de uma ONG americana, o vazamento teria um volume diário de 3.700 barris e a mancha teria o dobro da área da cidade do Rio de Janeiro.
Petrolífera será obrigada a investir em programas de recuperação de biodiversidade
O secretário do Ambiente, Carlos Minc, anunciou nesta quinta-feira (17/11) que a petrolífera Chevron será obrigada a reparar os danos ambientais, causados a pescadores e à biodiversidade marinha, pelo vazamento de petróleo ocorrido na quinta-feira (10/11) na Bacia de Campos.
Além das sanções administrativas e criminais a serem aplicadas pelo Ibama, Ministério Público e a Polícia Federal, respectivamente, a petrolífera deverá reparar os danos causados ao meio ambiente, independentemente da sua intenção em causá-los:
"Nos baseamos no Princípio da Responsabilidade Objetiva, previsto no artigo 225 do texto constitucional. Não podemos banalizar a extensão do vazamento e nem suas consequências. Do contrário o pescador terá que pescar na lua", disse Minc.
O secretário lembrou que nesta época do ano a região do incidente é rota de migração de golfinhos e baleias.
"Não queremos chorar pelo óleo derramado! Tenho conversado frequentemente com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, para investirmos cada vez mais em prevenção, tornar os métodos mais rigorosos, fortalecer o licenciamento, afinal o Pré-Sal está aí", disse
Fonte: Jornal do Brasil.

Vamos fazer nossa parte

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O Ibama virou um negócio insustentável

Antes de gerar o primeiro quilowatt, a usina de Belo Monte conseguiu transformar o Ministério do Meio Ambiente num negócio insustentável. Eletrocutou esta semana mais um presidente do Ibama. Governo vai, governo vem, cada vez mais eles passam e ela fica.

Tragados por Belo Monte, os nomes passam pelo cargo tão depressa que mal dá tempo de aprendê-los. Geralmente saem de fininho, "exonerados a pedido" e condecorados por processos. Mas chegam com estardalhaço digno de plenipotenciários do patrimônio natural. E é assim que o Brasil está inaugurando mais um presidente do Ibama. Quem? O catarinense Américo Ribeiro Tunes.


Como presidente substituto, Tunes nem precisou assinar a posse no Ibama. Assinou diretamente seu passaporte para a posteridade, concedendo de cara a licença "parcial" de Belo Monte. Ela autoriza o desmatamento de 23 hectares na bacia do Rio Xingu para a instalação de um canteiro de obras que formalmente poderá ou não construir a hidrelétrica. Mas com isso deixou na poeira todos os recursos técnicos e judiciais que o projeto ainda não conseguiu responder.


Tragados por Belo Monte, os nomes passam pelo cargo tão depressa que mal dá tempo de aprendê-los. Geralmente saem de fininho, "exonerados a pedido" .
O demissionário Abelardo Bayma, antecessor de Tunes, assinou a licença prévia de Belo Monte. O antecessor do antecessor, Roberto Messias Franco, desencalhou em 2009 os estudos de impacto da hidrelétrica. Em 2008 demitiu-se a ministra Marina Silva, ao entrar en rota de colisão com Belo Monte, depois de capitular diante das pressões para liberar as usinas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira. Mesmo sem eletricidade, Belo Monte dá choque.

Dure muito ou pouco essa interinidade de Tunes, ele tem um lugar na história da usina e da burocracia ambiental, juntando sua assinatura à estreia de "licença parcial", um truque que a rigor serve para testar encanador em reforma de banheiro. "Parcial", neste caso, quer dizer o quê?


Se o termo for sincero, o país está entregue a interesses poderosos, sem dúvida, mas insensatos a ponto de defenestrar presidentes do Ibama só para construir um canteiro de obra sem a menor garantia de fazer a obra. Ideia semelhante só passou por Brasília uma vez, há mais de 30 anos, através da cabeça prodigiosa do economista Mario Henrique Simonsen. Como ministro do governo João Figueiredo, ele propôs que o Brasil legalizasse o pagamento de comissões por obras que não pretendia executar. Alegava que assim todos sairiam ganhando. A começar pelos brasileiros, que assim gastariam menos com empreitadas inúteis e perdulárias.


Simonsen estava brincando. Queria simplesmente dizer com isso que muita coisa no país só sai do papel porque alguém está de olho na percentagem da intermediação. Mas a licença "parcial" de Belo Monte, a julgar pelo número de baixas que já causou, está falando a sério, mesmo sem esclarecer se aquilo custará menos de 19 ou mais de 30 bilhões de reais e gerará 11 mil ou 4 mil megawatts.


Belo Monte é urgente porque o Palácio do Planalto está sentado sobre mais de 60 projetos de usinas, a maioria na Amazônia. Isso porque a região tem potencial sobrando? Não. Por enquanto, o que há são advertências no mínimo plausíveis, como a do engenheiro Enéas Salati, da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável.


Salati está combinando com calma e cautela o que já se sabe sobre mudança climática com o que se conhece dos rios nas 12 grandes regiões hidrológicas do território brasileiro. Encara um horizonte de 2015 a 2100. Não tem pressa, porque não vai ganhar nem perder um tostão com obra nem desmatamento. Mas já tem dados para prever que a vazão média dos rios na Amazônia cairá de 30 a 40% até o fim do século. O Rio Tocantins tende a chegar lá com a metade do volume que tinha antes de 1990. É para lá que o governo está nos levando, custe o que custar. 



 Fonte;http://www.oeco.com.br/

terça-feira, 9 de março de 2010

Como Aplicar a Sustentabilidade em Casa?

O termo sustentabilidade nunca foi tão falado quanto nos dias atuais. Com os problemas provocados pelas mudanças climáticas aumentando em toda parte do planeta, as pessoas começaram a se interessar mais e mais pelo assunto e a mídia, cumprindo o seu papel, passou a dar destaque a inúmeras iniciativas ligadas a essa nova forma de trabalhar a relação entre o homem e suas necessidades e o meio ambiente que provém os meios necessários ao seu sustento e a manutenção de nossas vidas.

Com isso, um número crescente de pessoas começou a se interessar pela adoção das práticas e por viverem de acordo com os preceitos preconizados pela sustentabilidade. Contudo, uma questão fundamental se fez presente e representou um desafio para muitas dessas pessoas: Como aplicar a sustentabilidade em casa? Como reduzir algo tão “estranho” e “intangível” para a maioria das pessoas como as emissões de carbono e os danos provocados, pelo nosso modo de vida, ao meio ambiente?

Tão incrível como os próprios conceitos da sustentabilidade, essa aplicação revelou-se espantosamente simples e estava ao alcance de qualquer pessoa de qualquer classe social. E, o mais surpreendente; é que sequer representava uma dificuldade de vida ou uma alteração muito traumática no modo de vida de cada uma das famílias interessadas nas “boas novas” da sustentabilidade.

As “novas atitudes”, atitudes sustentáveis, além de socialmente mais aceitáveis e responsáveis; mostraram-se claramente economicamente viáveis e passaram a provocar interesse também fora do círculo inicial dos “verdes” e dos “antenados”. A possibilidade de economizar recursos e, em paralelo, economizar uma boa parte do dinheiro necessário para custear as despesas do lar; fez com que muito mais pessoas abraçassem uma forma sustentável de viver.

Então, como aplicar a sustentabilidade em casa? Na verdade é simples; você pode promover o ensino da cultura sustentável entre familiares, amigos e vizinho. Pode trabalhar de uma forma mais sustentável desde a construção ou da reforma de sua própria casa economizando recursos como água e energia e utilizando-se de material de construção certificado e oriundo de empresas que tenham uma postura sustentável também.

Use móveis verdes, móveis construídos com madeira reciclada ou em madeira maciça oriunda de reflorestamentos ou com extração certificada e garantia de origem. Trate seu esgoto corretamente. Não queime lixo ou outros detritos. Recicle o lixo orgânico transformando-o em adubo e a parte não orgânica no que for possível. Caso seja uma boa opção; capte a água da chuva e utilize-a para a limpeza; para descarga em vasos sanitários e para coisas onde o uso da água potável represente um desperdício. Use produtos de limpeza menos agressivos e totalmente biodegradáveis. Jamais jogue lixo nas ruas ou em locais impróprios. Desligue as luzes ao sair do ambiente iluminado. Tome banho com o chuveiro elétrico na posição “verão”. Não escove os dentes, barbeie-se ou lave roupas com a torneira aberta nos momentos em que a água não é necessária. Use menos ar condicionado e abra a geladeira apenas quando souber o que vai apanhar em seu interior.

São coisas simples e fáceis que qualquer pessoa pode fazer. Gestos que proporcionam as famílias uma enorme economia e possibilitam ao planeta um tempo precioso para que se recupere dos danos que nós mesmos provocamos.

Como garantir nossa sustentabilidade ambiental

Uma pergunta assalta e perturba muitos cidadãos conscientes, autoridades preocupadas com a situação do meio ambiente e as organizações que militam na área: Como garantir a sustentabilidade ambiental nas grandes cidades?

A resposta a essa pergunta atinge um caráter de urgência quando percebemos claramente os sinais de degradação e constatamos que o planeta sente, como nunca, o impacto do peso da vida humana e das ações predatórias longamente praticadas por nós. Manter as bases da economia e o estilo de vida das populações urbanas nos níveis atuais; onde o consumismo desenfreado e o descarte de grandes quantidades de materiais tóxicos e lixo é praticamente a ordem reinante e a lógica por trás de quaisquer ações humanas. Cedo ou tarde, os impactos desse modo de vida se tornarão irreversíveis e populações inteiras sentirão a mão pesada da natureza sobre suas vidas. Vencer as resistências locais e as políticas tradicionalmente aceitas como verdades absolutas; é a missão do novo pensamento que deve se espalhar e dominar as mentes e os corações dos “novos políticos” e do “novo cidadão”.

A grande realidade; é que para garantir a sustentabilidade ambiental nas grandes cidades, devemos praticamente abandonar o modo de vida que experimentamos até hoje e criar devida consciência nas massas e na classe dirigente de que a exploração desenfreada do meio ambiente só levará a destruição do planeta. Num sistema insustentável de produção, os recursos naturais planetários seriam exauridos muito rapidamente e proporcionariam problemas gravíssimos que seriam sentidos com um impacto devastados nos grandes aglomerados urbanos.

Fazer com que a aplicação de políticas garantidoras da sustentabilidade ambiental nas grandes cidades, representa uma realidade em que se leva em consideração à capacidade de reposição que o planeta tem de seus recursos e, ao mesmo tempo, manter medidas que permitam uma maior justiça social. As mudanças que já foram sentidas devem ser estimuladas e seus reflexos plenamente positivos em uma escala pequena; devem servir de exemplo para que nações e governos menores comecem a implementá-las e a sentir seus reflexos cada vez mais intensamente. Conseguir alterar as relações de consumo e educar a população para o real significado das políticas de conservação do meio ambiente pode ser a única forma de garantir a sustentabilidade ambiental de forma efetiva e com resultados em médio e longo prazo.

Fazer com que nossas populações questionem o seu modo de vida e fazê-las entender que se os recursos do planeta não tiverem “a oportunidade” de renovarem-se e de sustentarem-se sob a pressão de uma demanda constante de consumo exacerbado, a vida no planeta como a conhecemos acabará de forma dramática e somente através desse processo de conscientização poderemos garantir a sustentabilidade ambiental. O colapso das grandes cidades e os conflitos sociais e entre países serão inevitáveis e de proporções apocalípticas. Sendo os “vitoriosos” sobreviventes herdeiros de uma terra exaurida e devastada; incapaz de sustentar a vida e inútil para qualquer um de nós; ricos ou pobres.

Um dado estatístico pode corroborar muito bem essas relações problemáticas e perigosas entre populações urbanas e recursos naturais. Basta saber que para sustentar apenas um quarto da população mundial que habita nos países ricos, são necessários três quartos de todos os recursos naturais do planeta. Por essa simples constatação; pode-se perceber claramente que será impossível fornecer os recursos necessários para que todos os seres humanos possam atingir um padrão de vida razoável no ritmo de consumo atual. Somente com o desenvolvimento sustentável será possível garantir a sustentabilidade ambiental e com isso podermos reverter nossa atual situação.

Pense nisso.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

ONU alerta para aumento do lixo eletrônico em emergentes

GENEBRA - Países em desenvolvimento, como o Brasil, vão se defrontar com montanhas de lixo eletrônico perigoso (originários de velhos e dilapidados computadores, celulares, impressoras, TV, brinquedos etc.) e enfrentar graves problemas ambientais e de saúde, se não melhorarem a coleta e a reciclagem desse material.

O alerta é do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (Pnuma), que prevê um aumento vertiginoso da venda de equipamentos eletrônicos nos próximos dez anos na China, Índia, América Latina e África. Com isso, somente a quantidade de lixo eletrônico procedente de computadores velhos deve aumentar 500% na Índia e de 200% a 400% na China e na África do Sul, em relação a 2007. O lixo a partir de TVs e refrigeradores usados deve duplicar na China e na Índia.

Atualmente, o Brasil já produz a maior quantidade de e-lixo vindo de computadores pessoais entre 11 países em desenvolvimento examinados: meio quilo per capita por ano. A ONU calculou a produção desse lixo dividindo o estoque de computadores por uma média de uso de cinco anos. O país fica em terceiro na produção de lixo de TV, atrás de México e China.

Globalmente, a geração de lixo eletrônico é estimada em 40 milhões de toneladas por ano. Em boa parte dos países em desenvolvimento, os antigos computadores, impressoras, telefones celulares, câmeras fotográficas, aparelhos de música, refrigeradores, brinquedos e televisores são incinerados em quintais por recicladores na busca dos metais valiosos sem levar em conta os perigos para a saúde, a começar pela China. Pequim já produz 2,3 milhões de toneladas em seu território, só atrás dos Estados Unidos, com 3 milhões de toneladas. Além disso, é um enorme depósito desse tipo de lixo para países desenvolvidos.

A exposição aos tóxicos químicos do " e-lixo " , incluindo mercúrio, pode causar danos ao cérebro e sistema nervoso, afetando rins e fígado e deformações nos pássaros, segundo especialistas.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Ideias para aproveitar restos de comida

Lá por casa raras são as refeições onde não sobre comida, o que implica que os cozinheiros de serviço tenham de dar largas à imaginação para reinventarem novos pratos como que vai sobrando. E sempre se poupa no orçamento mensal.

Aqui deixo algumas ideias que concerteza vão ser de bastante utilidade.

Sobraram salsichas do churrasco de domingo? Corte-as em bocadinhos, refogue uma cebola em azeite, com caldo de carne, alho, louro e pimenta preta, junte água e deixe ferver. Adicione as salsichas e uma lata de cogumelos laminados, bem como um pacote pequeno de macedónia de legumes. Sirva com arroz branco.

Restos de peito de peru, podem ser cortados em cubos e adicionados a um refogado de cebola, azeite, alho, pimenta e salsa picada. Junte ainda uma lata de cogumelos laminados.

E sobrou-lhe arroz branco? Utilize-o para fazer bolinhos de arroz assado.

A
carne cozida pode ser usada como recheio de panquecas ou pastéis: moa a carne e misture um ovo, queijo ralado e temperos.

Se lhe sobrou puré de batata, forme pequenas bolinhas, polvilhe com pão ralado e frite como se fossem croquetes.

Tempere fatias de pão com azeite de oliva, sal e temperos e doure levemente no forno. Sirva como entrada ou com sopas. O pão duro pode tambem ser utilizado para fazer diversas sobremesas, como o pudim de pão.

Reutilize os restos legumes para preparar quiches e tartes. Basta juntar carne, peixe, marisco ou soja e tem um prato rápido e cheio de requinte.

Os restos de frango podem ser utilizados para fazer uns folhadinhos deliciosos: desfie o frango, faça um refogado e junte natas. Corte quadradinho de massa folhada e coloque no centro um pouco de recheio. Feche-os, pincele com ovo batidos e leve ao forno.

Composto ROGÂNICO (COMPOSTAGEM)

Composto Urbano é a denominação que se dá para um processo de transformação de resíduos sólidos orgânicos não perigosos - restos vegetais e animais - em um adubo bom e barato. Os resíduos urbanos, ou sejam, os restos de cozinha (vegetais e animais), de podas de jardim e de quintais, classificados como lixo domiciliar, dão por decomposição efetuada por microorganismos encontrados nesses mesmos materiais orgânicos, dois novos e importantes componentes: sais minerais contendo nutrientes para as raízes das plantas e húmus, material de coloração escura, melhorador e condicionador do solo.

O composto é um fertilizante bom, pelas suas excelentes qualidades, melhorando as propriedades físicas, químicas e bioquímicas do solo. É barato por ser produzido a partir de matéria-prima praticamente sem valor, descartada como lixo. Pelo fato de se produzir composto com resíduos de baixo ou nenhum valor econômico, pode-se adubar as plantas com doses consideradas elevadas.


sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Poluição atmosférica

A poluição atmosférica refere-se às alterações da atmosfera susceptíveis de causar impacto a nível ambiental ou de saúde humana, através da contaminação por gases, partículas sólidas, liquidas em suspensão, material biológico ou energia.A adição dos contaminantes pode provocar danos directamente na saúde humana ou no ecossistema, podendo estes danos ser causados por elementos resultantes dos contaminantes. Para além de prejudicar a saúde, pode igualmente reduzir a visibilidade, diminuir a intensidade da luz ou provocar odores desagradáveis.
A atmosfera do planeta é uma excepção na medida em que é dos raros recursos naturais que é compartilhado pelo mundo inteiro. Pelo que os efeitos negativos sobre esta são globalmente sentidos.
Tendo em conta que os problemas que advêm da atmosfera representam perigo para os organismos têm-se vindo a desenvolver estudos sobre o
efeito estufa e a consequente destruição da camada de ozono, para além de provocar as chuvas ácidas, fenómenos estes que contribuem grandemente para a poluição atmosférica.

A poluição do ar é a principal responsável pelo efeito estufa e está por detrás de inúmeros problemas ambientais.

Para se agir adequadamente contra a poluição atmosférica é necessário:

Medir e conhecer a concentração dos poluentes no ar
Definir as fontes poluentes
Definir a qualidade do ar
Analisar os valores limite
Definir a qualidade do ar
Observar a evolução da qualidade do ar
Planear acções que promovam melhor qualidade do ar, tais como: reordenar actividades socio-económicas, localizar fontes poluentes, alterar o percurso rodoviário e reduzir as emissões de poluentes atmosféricos.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Recurso natural

Os recursos naturais são componentes, materiais ou não, da paisagem geográfica, mas que ainda não tenham sofrido importantes transformações pelo trabalho humano e cuja própria gênese é independente do Homem, mas aos quais lhes foram atribuídos, historicamente, valores econômicos, sociais e culturais. Portanto, só podem ser compreendidos a partir da relação homem-natureza. Os recursos naturais são muito importantes para o Mundo.

Recurso natural é qualquer insumo de que os organismos, as populações e os ecossistemas necessitam para sua manutenção. Portanto, recurso natural é algo útil. Existe em envolvimento entre recursos naturais e tecnologia, uma vez que há a necessidade da existência de processo tecnológicos para utilização de um recurso. Exemplo típico é o magnésio, que até pouco tempo não era recurso natural e passou a sê-lo quando se descobriu como utilizá-lo na confecção de ligas metálicas de aviões. Recursos naturais e economia interagem de modo bastante evidente, uma vez que algo é recurso na medida em que sua exploração é economicamente viável. Exemplo dessa situação é o álcool, que, antes da crise do petróleo de 1973, apresentava custos de produção extremamente elevados ante os custos de exploração do petróleo. Hoje, no Brasil, apesar da diminuição do Proálcool, o álcool ainda pode ser considerado um importante combustível para automóveis e um recurso natural estratégico e de alta significância, por causa de sua possibilidade de renovação e consequente disponibilidade. Sua utilização efetiva depende de análises políticas e econômicas que poderão ser revistas sempre que necessário.

Finalmente, algo se torna recurso natural caso sua exploração, processamento e utilização não causem danos ao meio ambiente.

O fato de não se ter levado em conta o meio ambiente nas últimas décadas gerou aberrações, como o uso de elementos extramamente tóxicos como recursos naturais. Como exemplo, podemos citar o chumbo e o mercúrio que, dependendo das concentrações utilizadasm podem causar a morte de seres humanos. Os clorofluorcarbonos, que até recentemente vinham sendo utilizados em diferentes processos industriais, como em compressores de refrigeradores e como propelentes de líquidos, estão sendo substituídos por outros gases diante das incertezas ligadas à eventual destruição da camada de ozônio.

O termo surgiu pela primeira vez na década 1970, por E.F. Schumacher no seu livro intitulado Small is Beautiful.

Nem todos os recursos que a natureza oferece ao ser humano podem ser aproveitados em seu estado natural. Quase sempre o ser humano precisa trabalhar para transformar os recursos naturais em bens capazes de satisfazer alguma necessidade humana. Os recursos hídricos, por exemplo, têm de ser armazenados e canalizados, quer para consumo humano directo, para irrigação, ou para geração de energia hidrelétrica.

Os recursos podem ser:

  • Renováveis: elementos naturais que usados da forma correta podem se renovar. Exemplos: animais, vegetação, água.
  • Não-renováveis: São aqueles que de maneira alguma não se renovam, ou demoram muito tempo para se produzir. Exemplos: petróleo, ferro, ouro.
  • Inesgotáveis: Recursos que não se acabam, como o Sol e o vento.

Classificação

Frequentemente são classificados como recursos renováveis e não-renováveis, quando se tem em conta o tempo necessário para que se dê a sua reposição. Os não-renováveis incluem substâncias que não podem ser recuperadas em um curto período de tempo, como por exemplo, o petróleo e minérios em geral. Os renováveis são aqueles que podem se renovar ou serem recuperados, com ou sem interferência humana, como as florestas, luz solar, ventos e a água.

Também podem ser classificados de energéticos e não energéticos, se atendermos à sua capacidade de produzir energia. Os carvões e o petróleo são recursos naturais energéticos. Por vezes a água é também considerada um recurso energético, pois as barragens transformam a força da água em energia.

A maioria dos minerais são recursos não energéticos, com exceção do volfrâmio, o urânio e o plutônio por se tratarem de substâncias radioactivas e usadas para a geração de energia.

Há situações nas quais um recurso renovável passa a ser não-renovável. Essa condição ocorre quando a taxa de utilização supera a máxima capacidade de sustentação e renovação do sistema.

Apropriação

Se, por um lado, os recursos naturais ocorrem e distribuem-se segundo uma combinação de processos naturais, por outro, sua apropriação ocorre segundo valores humanos. Além da demanda, da ocorrência e de meios técnicos, a apropriação dos recursos naturais pode depender também de questões geopolíticas, sobretudo, quando se caracterizam como estratégicos, envolvendo disputa entre povos.

Estes assuntos são estudados em disciplinas de alguns cursos como Engenharia ambiental ou de Tecnólogo em gestão ambiental. Devido aos grandes problemas que envolvem o saneamento básico e os recursos hídricos, muitas disciplinas dos cursos de gestão ambiental são comuns aos Cursos de Engenharia sanitária e de Engenharia hidráulica.

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